(1889 - 1977)
Produtor, diretor e ator cinematográfico inglês, nascido em Londres, criador de um estilo único, caracterizado pelo despojamento e pelo predomínio da imagem, apoiada pela mímica e pela expressão corporal. De origem humilde viveu grande parte da infância em orfanatos e nas ruas. Trabalhando como ator de pantomimas, durante uma turnê nos Estados Unidos, foi aprovado em um teste cinematográfico e estreou como ator de cinema (1913). Começou a dirigir seus próprios filmes (1915) e criou o vagabundo de chapéu-coco, bigodinho, bengala e enormes sapatos que conquistou o público pelo mundo afora e lhe deu fortuna, o Carlito. Fundou a United Artists (1919) em sociedade com Mary Pickford, Douglas Fairbanks, David W. Griffith e William Hart. Casou-se quatro vezes, três delas com estrelas de seus filmes, das quais se divorciou com escândalo: Mildred Harris, Lita Grey e Paulette Goddard. Um ano depois de seu casamento com Oona O'Neill (1944), filha do dramaturgo Eugene O'Neill, foi processado pela suposta paternidade de um filho de Joan Barry. Viveu com Oona até a morte em Corsier-sur-Vevey, Suíça, e com ela teve seis filhos. Incompatibilizou-se com setores conservadores da sociedade americana, devido à irreverência de seus filmes. Pressionado pelo governo americano, o cineasta abandonou o país e passou a residir na Suíça (1952), no auge do macartismo. Voltou aos Estados Unidos (1972) a convite da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, para receber um Oscar especial. Foi agraciado pela rainha Elizabeth II com o título de Sir (1975). Entre curtas e longas metragens, sua longa cinematografia inclui filmes que se tornaram clássicos como Easy Street (1917), The Immigrant (1917), A Dog's Life (1918), Shoulder Arms (1918), The Kid (1921), The Pilgrim (1923), The Gold Rush (1925), The Circus (1928), City Lights (1931), Modern Times(1936), The Great Dictator (1940), Monsieur Verdoux (1947), Limelight (1952) e A King in New York (1957). O Carlito do cinema desmistificou a falsa dignidade burguesa, identificou-se com os humildes e mostrou seu criador como um dos gênios do cinema.
Biografia retirada do site Só biografias
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Sigmund Freud
(1856 - 1939)
Neuropsiquiatra austríaco nascido em Freiberg, na Morávia, hoje Príbor, na República Tcheca, fundador da psicanálise, desenvolvedor dos estudos da mente inconsciente e criador da teoria da importância da experiência sexual infantil. Levado para Viena, onde ele passou a maior parte da vida., ingressou na Universidade de Viena (1873) para estudar medicina e sofreu restrições devido a sua condição de judeu. Trabalhou no laboratório de fisiologia com Ernst Wilhelm von Brücke (1876-1882) e concentrou-se em pesquisas sobre a histologia do sistema nervoso. Dedicou-se à clínica psiquiátrica a partir de então (1882), em intensa colaboração com Josef Breuer, que criara o método catártico e descobrira a íntima relação existente entre os sintomas histéricos e certos traumas de infância (1882-1896). Sentindo as limitações de Viena no tocante às possibilidades de aperfeiçoamento, planejou uma viagem a Paris a fim de assistir aos cursos proferidos por Jean-Martin Charcot. Para tanto, dispôs-se a obter o mestrado em neuropatologia e ganhou bolsa para um período de especialização em Paris (1885). Ainda em Paris, concebeu o plano de um trabalho destinado a estabelecer uma distinção entre as paralisias orgânicas e as paralisias histéricas. Desenvolveu também profundos estudos sobre sintomas de histeria e, publicou no período, em colaboração, dois trabalhos, dos quais o mais célebre é Studien über Hysterie (1895), que marca o início de suas investigações psicanalíticas. Após romper com Breuer, substituiu a hipnose pelo processo da livre associação de idéias, o que lhe permitiu isolar e estudar os fenômenos de resistência e de transferência. A tese de Charcot, de que a histeria não era uma doença mental exclusiva da mulher, foi inteiramente absorvida por ele, o que lhe valeu violentas críticas dos meios acadêmicos de Viena, tão logo a expôs por ocasião de seu regresso. Suas teorias inicialmente não foram bem recebidas, porém se tornaram profundamente influentes a partir do século vinte. Passou a observar a natureza sexual dos traumas infantis causadores das neuroses (1897) e começou a delinear a teoria do chamado complexo de Édipo, segundo o qual seria parte da estrutura mental dos homens o amor físico pela mãe e o ímpeto de assassinar o pai. O médico vienense tornou o ano inicial do século o ano oficial do lançamento de sua primeira obra psicanalítica propriamente dita, Die traumdeutung(1900), de fato lançada um ano antes. Fundou a Sociedade Psicanalítica de Viena (1908), realizou o primeiro congresso de psicanálise em Salzburg, onde se decidiu a publicação de um anuário dirigido por ele e Bleuler, cujo redator-chefe era Jung. Pronunciou um ciclo de conferências nos Estados Unidos (1909), a convite da Clark University, em Worcester, fato que representou a primeira aceitação oficial da psicanálise, participou por ocasião do segundo congresso internacional de psicanálise, realizado em Nuremberg (1910), da fundação da Associação Psicanalítica Internacional, que congregou os psicanalistas de todo o mundo. Com o agravamento da pressão nazista e com à ajuda financeira de Marie Bonaparte, mudou-se para Londres, onde ficou até sua morte. Trabalhava a esse tempo, em colaboração com sua filha Anna, na redação de uma obra dedicada à análise da personalidade de Hitler. Outras de suas obras destaque são Die Traumdeutung (1900), Zur Psychopathologie des Alltagslebens (1904) e Drei Abhandlungen zur Sexualtheorie (1905), Totem und Tabu (1913), Das Unbehagen in der Kultur (1930), e Der Mann Moses und die monotheistiche Religion (1939).
Biografia retirada do site Só Biografias
Neuropsiquiatra austríaco nascido em Freiberg, na Morávia, hoje Príbor, na República Tcheca, fundador da psicanálise, desenvolvedor dos estudos da mente inconsciente e criador da teoria da importância da experiência sexual infantil. Levado para Viena, onde ele passou a maior parte da vida., ingressou na Universidade de Viena (1873) para estudar medicina e sofreu restrições devido a sua condição de judeu. Trabalhou no laboratório de fisiologia com Ernst Wilhelm von Brücke (1876-1882) e concentrou-se em pesquisas sobre a histologia do sistema nervoso. Dedicou-se à clínica psiquiátrica a partir de então (1882), em intensa colaboração com Josef Breuer, que criara o método catártico e descobrira a íntima relação existente entre os sintomas histéricos e certos traumas de infância (1882-1896). Sentindo as limitações de Viena no tocante às possibilidades de aperfeiçoamento, planejou uma viagem a Paris a fim de assistir aos cursos proferidos por Jean-Martin Charcot. Para tanto, dispôs-se a obter o mestrado em neuropatologia e ganhou bolsa para um período de especialização em Paris (1885). Ainda em Paris, concebeu o plano de um trabalho destinado a estabelecer uma distinção entre as paralisias orgânicas e as paralisias histéricas. Desenvolveu também profundos estudos sobre sintomas de histeria e, publicou no período, em colaboração, dois trabalhos, dos quais o mais célebre é Studien über Hysterie (1895), que marca o início de suas investigações psicanalíticas. Após romper com Breuer, substituiu a hipnose pelo processo da livre associação de idéias, o que lhe permitiu isolar e estudar os fenômenos de resistência e de transferência. A tese de Charcot, de que a histeria não era uma doença mental exclusiva da mulher, foi inteiramente absorvida por ele, o que lhe valeu violentas críticas dos meios acadêmicos de Viena, tão logo a expôs por ocasião de seu regresso. Suas teorias inicialmente não foram bem recebidas, porém se tornaram profundamente influentes a partir do século vinte. Passou a observar a natureza sexual dos traumas infantis causadores das neuroses (1897) e começou a delinear a teoria do chamado complexo de Édipo, segundo o qual seria parte da estrutura mental dos homens o amor físico pela mãe e o ímpeto de assassinar o pai. O médico vienense tornou o ano inicial do século o ano oficial do lançamento de sua primeira obra psicanalítica propriamente dita, Die traumdeutung(1900), de fato lançada um ano antes. Fundou a Sociedade Psicanalítica de Viena (1908), realizou o primeiro congresso de psicanálise em Salzburg, onde se decidiu a publicação de um anuário dirigido por ele e Bleuler, cujo redator-chefe era Jung. Pronunciou um ciclo de conferências nos Estados Unidos (1909), a convite da Clark University, em Worcester, fato que representou a primeira aceitação oficial da psicanálise, participou por ocasião do segundo congresso internacional de psicanálise, realizado em Nuremberg (1910), da fundação da Associação Psicanalítica Internacional, que congregou os psicanalistas de todo o mundo. Com o agravamento da pressão nazista e com à ajuda financeira de Marie Bonaparte, mudou-se para Londres, onde ficou até sua morte. Trabalhava a esse tempo, em colaboração com sua filha Anna, na redação de uma obra dedicada à análise da personalidade de Hitler. Outras de suas obras destaque são Die Traumdeutung (1900), Zur Psychopathologie des Alltagslebens (1904) e Drei Abhandlungen zur Sexualtheorie (1905), Totem und Tabu (1913), Das Unbehagen in der Kultur (1930), e Der Mann Moses und die monotheistiche Religion (1939).
Biografia retirada do site Só Biografias
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Frases de Steve Jobs
(1955 - 2011)
“Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”
“Estamos apostando na nossa visão. Preferimos fazer isso a fabricar produtos iguais aos outros. Vamos deixar outras empresas fazerem isso. Para nós, o objetivo é sempre o próximo sonho.”
“Às vezes, quando você inova, comete erros. É melhor admiti-los rapidamente e continuar a melhorar suas outras inovações.”
"Inovação se distingue entre um líder e um seguidor"
"Design não é apenas o que parece e o que se sente. Design é como funciona.”
"Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida. "
“Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”
“Estamos apostando na nossa visão. Preferimos fazer isso a fabricar produtos iguais aos outros. Vamos deixar outras empresas fazerem isso. Para nós, o objetivo é sempre o próximo sonho.”
“Às vezes, quando você inova, comete erros. É melhor admiti-los rapidamente e continuar a melhorar suas outras inovações.”
"Inovação se distingue entre um líder e um seguidor"
"Design não é apenas o que parece e o que se sente. Design é como funciona.”
"Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida. "
"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração."
"Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."
"Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado[ o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare!"
"As pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas."
"Tenha coragem de seguir seu coração e intuição. Eles já sabem o que você realmente deseja. Todo resto é secundário."
Albert Einstein
(1879 - 1955)
Professor, físico e matemático alemão naturalizado norte-americano, nascido em Ulm, um dos mais célebres cientistas da história humana. Com infância em Munique, onde realizou seus primeiros estudos, conta-se que inicialmente chegou a ser considerado deficiente mental porque até os 4 anos não falava fluentemente e, durante o secundário, era um aluno dispersivo, mas fora da escola mostrava desde jovem interesse pela matemática e aparentemente já começara a trabalhar sua fantástica e revolucionária teoria da relatividade (1895). Graduou-se em física na Escola Politécnica de Zurique, na Suíça (1900), onde se mantinha dando aulas particulares. Naturalizou-se suíço (1900) e, não tendo conseguido colocação na universidade, trabalhou como examinador do Departamento de Patentes de Berna (1902). Casou-se e continuou a estudar física e matemática e obteve o título de PhD na Universidade de Zurique com Uma nova determinação das dimensões moleculares (1905). Também nesse ano (1905) publicou nos Anais de Física o texto Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento, que foi realmente seu primeiro trabalho sobre a célebreteoria da relatividade, onde afirmou através de postulados que: dois acontecimentos considerados simultâneos em um sistema de referências podem não o ser em outro, formulando os fundamentos da teoria da relatividade restrita, a lei da equivalência entre massa e energia, a célebre equação E = mc2, pela qual a energia E de uma quantidade de matéria, com massa m, é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz, representada por c, e mais três trabalhos, um sobre a teoria do movimento browniano, outro sobre a teoria do efeito fotoelétrico e um terceiro com a dedução matemática em continuação ao seu trabalho sobre teoria da relatividade. Com estes trabalhos e cada vez mais respeitado no meio acadêmico, conseguiu um cargo acadêmico em Berna (1909) e de professor universitário de física em Zurique (1909) e, depois, em Praga (1910-1913). Com Langevin demonstrou a inércia da energia (1911). Foi contratado para trabalhar como pesquisador no recém-fundado Instituto Kaiser Guilherme, em Berlim (1914), onde publicou seus estudos finais sobre a teoria geral da relatividade (1916), comprovados pela Sociedade Real de Londres (1919), por Sir Arthur Stanley Eddington, tornando-o conhecido em todo o mundo. Estava em Xangai (1921), quando ganhou o Prêmio Nobel de Física, pelos seus serviços prestados à Física Teórica e por seu trabalhos sobre efeitos fotoelétricos, e também foi indicado para integrar a Organização de Cooperação Intelectual da Liga das Nações. Também neste ano publicou Über die spezielle und allgemeine Relativitätstheorie gemeinverständlich. Na Academia Prussiana de Ciências em Contribuição para uma teoria do campo unificado (1929) anunciou suas conclusões sobre a teoria do campo unificado, onde pretendia englobar num só conceito teórico os fenômenos gravitacionais e eletromagnéticos, idéia de grande notoriedade nos meios científicos e que ele próprio trabalhou por mais de vinte anos. Pressionado pelo nazismo por ser judeu, após visitar universidades e instituições de pesquisas americanas, emigrou para os Estados Unidos (1933), passando a ensinar no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, do qual se tornaria diretor. Naturalizou-se norte-americano (1940) e fixou residência em território americano pelo resto de sua vida. Pacifista, passou a defender o controle internacional de armas nucleares, combater o racismo, ao mesmo tempo que ensinava matemática avançada na Universidade de Princeton, cidade onde veio a falecer aos 76 anos, em Princeton, New Jersey, USA. Durante esse período, o desenvolvimento de armas nucleares e as manifestações cada vez mais freqüentes de racismo no mundo constituíram as suas principais preocupações. Os físicos alemães Otto Hahn e Lise Meitner tinham descoberto como provocar artificialmente a fissão do urânio. Na Itália, as pesquisas deEnrico Fermi indicavam ser possível provocar uma reação em cadeia, com a liberação de um número cada vez maior de átomos de urânio e, em conseqüência, de enorme quantidade de energia. Fermi, que acabara de chegar aos Estados Unidos, e os físicos húngaros Leo Szilard e Eugene Wigner pediram-lhe então que entrasse em contato com a Casa Branca. Ele escreveu então uma carta ao presidente Franklin Roosevelt em que alertava para o risco que significaria para a humanidade a utilização pelos nazistas da tecnologia nuclear na fabricação de armas de grande poder destrutivo. Logo após receber a mensagem, o chefe de estado americano deu início ao projeto Manhattan, que tornou os Estados Unidos pioneiros no aproveitamento da energia atômica em todo o mundo e resultou na fabricação da primeira bomba atômica, embora não tivesse participado do projeto e sequer soubesse que uma bomba atômica tinha sido construída até que Hiroxima fosse arrasada (1945). Renunciou ao cargo de diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton (1945), mas continuou a trabalhar naquela instituição. Em um último trabalho científico de expressão (1950), expandiu a teoria da relatividade na teoria geral do campo. Outros livros interessantes seus foram Warum Krieg? (1933), em colaboração com Sigmund Freud, Mein Weltbild (1949) e Out of My Later Years (1950).
Materia retirada do site http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/
Professor, físico e matemático alemão naturalizado norte-americano, nascido em Ulm, um dos mais célebres cientistas da história humana. Com infância em Munique, onde realizou seus primeiros estudos, conta-se que inicialmente chegou a ser considerado deficiente mental porque até os 4 anos não falava fluentemente e, durante o secundário, era um aluno dispersivo, mas fora da escola mostrava desde jovem interesse pela matemática e aparentemente já começara a trabalhar sua fantástica e revolucionária teoria da relatividade (1895). Graduou-se em física na Escola Politécnica de Zurique, na Suíça (1900), onde se mantinha dando aulas particulares. Naturalizou-se suíço (1900) e, não tendo conseguido colocação na universidade, trabalhou como examinador do Departamento de Patentes de Berna (1902). Casou-se e continuou a estudar física e matemática e obteve o título de PhD na Universidade de Zurique com Uma nova determinação das dimensões moleculares (1905). Também nesse ano (1905) publicou nos Anais de Física o texto Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento, que foi realmente seu primeiro trabalho sobre a célebreteoria da relatividade, onde afirmou através de postulados que: dois acontecimentos considerados simultâneos em um sistema de referências podem não o ser em outro, formulando os fundamentos da teoria da relatividade restrita, a lei da equivalência entre massa e energia, a célebre equação E = mc2, pela qual a energia E de uma quantidade de matéria, com massa m, é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz, representada por c, e mais três trabalhos, um sobre a teoria do movimento browniano, outro sobre a teoria do efeito fotoelétrico e um terceiro com a dedução matemática em continuação ao seu trabalho sobre teoria da relatividade. Com estes trabalhos e cada vez mais respeitado no meio acadêmico, conseguiu um cargo acadêmico em Berna (1909) e de professor universitário de física em Zurique (1909) e, depois, em Praga (1910-1913). Com Langevin demonstrou a inércia da energia (1911). Foi contratado para trabalhar como pesquisador no recém-fundado Instituto Kaiser Guilherme, em Berlim (1914), onde publicou seus estudos finais sobre a teoria geral da relatividade (1916), comprovados pela Sociedade Real de Londres (1919), por Sir Arthur Stanley Eddington, tornando-o conhecido em todo o mundo. Estava em Xangai (1921), quando ganhou o Prêmio Nobel de Física, pelos seus serviços prestados à Física Teórica e por seu trabalhos sobre efeitos fotoelétricos, e também foi indicado para integrar a Organização de Cooperação Intelectual da Liga das Nações. Também neste ano publicou Über die spezielle und allgemeine Relativitätstheorie gemeinverständlich. Na Academia Prussiana de Ciências em Contribuição para uma teoria do campo unificado (1929) anunciou suas conclusões sobre a teoria do campo unificado, onde pretendia englobar num só conceito teórico os fenômenos gravitacionais e eletromagnéticos, idéia de grande notoriedade nos meios científicos e que ele próprio trabalhou por mais de vinte anos. Pressionado pelo nazismo por ser judeu, após visitar universidades e instituições de pesquisas americanas, emigrou para os Estados Unidos (1933), passando a ensinar no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, do qual se tornaria diretor. Naturalizou-se norte-americano (1940) e fixou residência em território americano pelo resto de sua vida. Pacifista, passou a defender o controle internacional de armas nucleares, combater o racismo, ao mesmo tempo que ensinava matemática avançada na Universidade de Princeton, cidade onde veio a falecer aos 76 anos, em Princeton, New Jersey, USA. Durante esse período, o desenvolvimento de armas nucleares e as manifestações cada vez mais freqüentes de racismo no mundo constituíram as suas principais preocupações. Os físicos alemães Otto Hahn e Lise Meitner tinham descoberto como provocar artificialmente a fissão do urânio. Na Itália, as pesquisas deEnrico Fermi indicavam ser possível provocar uma reação em cadeia, com a liberação de um número cada vez maior de átomos de urânio e, em conseqüência, de enorme quantidade de energia. Fermi, que acabara de chegar aos Estados Unidos, e os físicos húngaros Leo Szilard e Eugene Wigner pediram-lhe então que entrasse em contato com a Casa Branca. Ele escreveu então uma carta ao presidente Franklin Roosevelt em que alertava para o risco que significaria para a humanidade a utilização pelos nazistas da tecnologia nuclear na fabricação de armas de grande poder destrutivo. Logo após receber a mensagem, o chefe de estado americano deu início ao projeto Manhattan, que tornou os Estados Unidos pioneiros no aproveitamento da energia atômica em todo o mundo e resultou na fabricação da primeira bomba atômica, embora não tivesse participado do projeto e sequer soubesse que uma bomba atômica tinha sido construída até que Hiroxima fosse arrasada (1945). Renunciou ao cargo de diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton (1945), mas continuou a trabalhar naquela instituição. Em um último trabalho científico de expressão (1950), expandiu a teoria da relatividade na teoria geral do campo. Outros livros interessantes seus foram Warum Krieg? (1933), em colaboração com Sigmund Freud, Mein Weltbild (1949) e Out of My Later Years (1950).
Materia retirada do site http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/
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